O mês mundial de prevenção ao câncer de próstata pode estar chegando ao fim, mas a conscientização não! Afinal, o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele.

E apesar de sua alta quantidade de casos, ainda é um tabu entre muitos homens falar sobre a doença e realizar os exames preventivos, fato esse que pode se tornar um agravante em caso de diagnóstico positivo.

O que é a próstata? 

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino que fica logo abaixo da bexiga, cuja principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir esperma.

Quais os sintomas do câncer de próstata? 

Na maior parte dos casos o câncer não apresenta sintomas, porém podemos citar algumas anomalias que merecem sua atenção como dor na hora de urinar, micção excessiva durante a noite, disfunção erétil e incontinência. Por isso, manter uma rotina de consultas com o médico urologista é de suma importância, pois apesar da falta de sintomas ainda pode existir um problema e com o acompanhamento o risco de agravamento torna-se menor, graças a prévia detecção.

Causas

As causas ainda são incertas mas existem alguns fatores de risco como casos familiares, pacientes afro-descendentes e obesidade.

Exames de rastreamento

Os exames de rastreamento tem como objetivo detectar patologias ou doenças em seu estado inicial, ou seja, uma detecção precoce do câncer mesmo sem haver sintomas.

No caso do câncer de próstata existem dois tipos de exames indicados para que homens a partir de 40 anos realizem com maior frequência. Sendo:

Exame de toque retal - Onde o médico verifica se não existem alterações na forma, textura e no tamanho da próstata, ou a existência de nódulos.

Exame PSA - O exame PSA vai verificar a quantidade de proteína produzida pela próstata através da coleta sanguínea. Os níveis elevados dessa proteína podem indicar tanto doenças benignas relacionadas à próstata quanto o próprio câncer.  

Tratamento

Os tratamentos consistem em:

Vigilância Ativa - Indicada para pacientes com baixo risco de progressão da doença;

Radioterapia - Podendo ser interna ou externa para uma melhor localização das células cancerígenas;

Prostatectomia - Para casos em que o câncer está somente na próstata; 

Hormonioterapia - Quando a doença já está fora da próstata.

A melhor forma de tratamento para cada caso específico é definida pelo médico e paciente. Vale ressaltar também que o tratamento cirúrgico e de radioterapia podem levar a disfunção erétil, mas, com o avanço tecnológico para as formas de tratamento esses riscos têm diminuído gradativamente.

Criar uma rotina de consultas com o médico urologista é de suma importância para o acompanhamento do bem-estar masculino, bem como a realização dos exames rastreadores a partir dos 40 anos de idade. Cuide de sua saúde durante todo o ano, não apenas no Novembro Azul, e lembre-se de que a prevenção é o melhor cuidado.