A exposição ao sol sem proteção pode causar muito problemas, um deles é o melasma. Saiba mais!

O melasma é conhecido como uma hiperpigmentação na pele, em razão da deposição elevada de melanina, que é a proteína que garante a coloração da pele e evita os danos causados pelos raios ultravioletas no DNA.

Este transtorno resulta na formação de manchas na coloração castanha escura ou marrom acinzentado, que são bem demarcados, porém, com formatos irregulares, com variação de tamanho. Preferencialmente, se localizam na face, na região da maçã do rosto, testa, queixo, lábio superior e nas têmporas. Além disso podem surgir também no colo, pescoço e antebraços.

O Melasma é uma condição crônica, que atinge em maioria as mulheres, entre 20 a 50 anos, porém, homens também podem sofrer com isso. As pessoas mais vulneráveis são as com o tom de pele mais escuro, por conta do alto teor de melanina mas, todos devem cuidar pois, essa condição exerce um impacto significativo na autoestima, o que pode gerar afastamento das pessoas do convívio social e, inclusive, prejudicar o lado profissional, pois sabemos o quanto questões estéticas, assim dizendo, podem refletir em outros âmbitos da vida.

O melasma pode ser classificado em 3 tipos:

- Epidérmico – a melanina concentra-se na epiderme, que é a camada protetora e superficial da pele, assim, é a parte que tem contato direto com o mundo exterior;

- Dérmico – a mancha da melanina atinge a derme, que é a cama intermediária da pele, que fica localizado entre a epiderme e hipoderme, composta por diversos tecidos com diferentes funções. Por exemplo, os vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e sudoríparas, além das terminações nervosas;

- Misto – quando o depósito de melanina afeta ambos, a derme e epiderme.

Entre os fatores de risco, podemos destacar:

- Exposição aos raios ultravioletas;

- Ação de hormônios femininos, presentes em anticoncepcionais orais ou nos esquemas de terapia da reposição hormonal;

- Gravidez, período em que alterações hormonais provocam a atividade dos melanócitos;

- Disfunção da tireiode;

- Uso de cosméticos irritantes ou remédios para tratamento da hipertensão ou epilepsia.

Sintomas

O Melasma é um transtorno dermatológico adquirido, de caráter estético, ou seja, sem nenhum outro de problema de saúde associado. A principal característica é o aparecimento de manchas escuras, planas e sem crostas, com formato irregular, porém, delimitado. A variação da cor mais clara ou escura, varia de acordo com a quantidade de melanina acumulada.

Ao perceber qualquer mancha com tonalidade marrom, é fundamental marcar uma consulta com um médico dermatologista, que poderá identificar se, de fato, é o melasma e qual será o melhor tratamento.

O médico irá analisar diversos fatores, seja o histórico familiar, rotina de exposição ao sol, gravidez, hormônios, entre outros. Além da avaliação clínica das máculas escurecidas, das áreas envolvidas e a gravidade dessas lesões. O exame utilizando a lâmpada de Wood é um recurso importante para diagnosticar e orientar o melhor tratamento, pois auxiliar a definir o tipo da lesão pigmentar e sua extensão.

A orientação geral é usar e abusar do protetor solar, todos os dias, até mesmo nos que estão nublados, pois ainda assim os raios ultravioletas atingem a pele. Além de manter consultas de rotina com médico dermatologista, afinal, saúde da pele é tão importante quanto a saúde geral.

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