Publicado em: 10/06/2021
Esteatose hepática é um acúmulo de gordura nas células hepáticas, também conhecida popularmente por “gordura no fígado”.
É normal haver gordura no fígado, mas esses índices não devem passar 5%.
É considerada a mais comum doença da atualidade do fígado e pode acometer de 20% a 30% da população.
Podemos dividir a esteatose hepática em duas classificações: doença gordurosa alcoólica (quando há abuso de bebida alcoólica) ou doença gordurosa não alcoólica – provocada pelos hábitos de vida não saudáveis.
A esteatose hepática pode ter várias causas: abuso de álcool, hepatites virais, diabetes, obesidade, hipertrigliceridemia ou dislipidemia, uso de algumas medicações (como corticóide e anti-psicóticos).
Mulheres também têm um risco maior de desenvolver excesso de gordura no fígado devido ao hormônio estrógeno, produzido naturalmente pelo corpo feminino que propicia o acúmulo de gordura.
O diagnóstico da esteatose hepática é feito por meio de exames de rotina, laboratoriais e/ou de imagem. Desde que controlado os fatores que causaram a doença, a esteatose pode permanecer estável em torno de 70 a 80% dos pacientes.
Quando a presença de gordura no fígado não é tratada, ela pode evoluir para inflamação, a esteato-hepatite. Em média uma em cada cinco pessoas com sobrepeso desenvolve esteato-hepatite não alcoólica. Essa forma da doença tem maior potencial de progressão ao longo dos anos para cirrose (substituição do tecido hepático por fibrose).
Tanto a esteatose hepática quanto a esteato-hepatite são doenças reversíveis quando diagnosticadas e tratadas corretamente.
Para seu tratamento é necessária uma avaliação e orientação multidisciplinar que engloba o acompanhamento médico e nutricional com atividade física e, em casos especiais, uso de medicamentos.
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